15 de maio de 2013

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Numa forma de protesto contra a falta de segurança, moradores de Porto Alegre e de cidades do interior do Rio Grande do Sul estão grudando cartazes em postes aos locais próximos de onde foram vítimas de algum tipo de violência, em especial assaltos.
A ideia nasceu em maio deste ano num evento de ativismo urbano no qual são discutidas propostas de melhoria da qualidade de vida nas cidades. Os cartazes são chamados de "B.Os coletivos".
O cartaz leva a frase "Aqui fui assaltado" e tem um espaço para as pessoas relatarem o que ocorreu com elas.
Namorados, a jornalista Mariane Selli, 25, e o biomédico Álvaro Rosler, 28, aderiram à campanha. Ela teve o celular roubado e o carro arrombado na zona leste de Porto Alegre. Já ele teve o celular e dinheiro levados por ladrões, quando saia do trabalho, no centro da cidade.
"Depois vi um cartaz na praça e coloquei o meu nome", afirmou a jornalista.
Uma das ativistas que estão à frente da campanha dos cartazes é a publicitária Giovana Berti Previdi, 28, moradora de Santa Cruz do Sul, a 150 km de Porto Alegre.
"Essa semana a campanha tomou uma força muito grande, sobretudo nas redes sociais, onde as pessoas podem baixar uma cópia dos cartazes. Todos os dias tenho recebido centenas de mensagens", disse Giovana.
Segundo a publicitária, a mãe dela, de 57 anos, aderiu à campanha e descreve num cartaz a violência sofrida em um banco. "Ela foi forçada a sacar mais de R$ 1.000, foi muito traumatizante."
Giovana diz que ainda não sabe quantos cartazes foram espalhados nem os locais. "Só sei que tem muita gente procurando", declara.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do RS, em 2012 ocorreram no Estado 159.400 furtos (21% em Porto Alegre) e 45.500 roubos (34% na capital).
O autor e organizador dos estudos do Mapa da Violência no Brasil, Julio Jacobo aprova a ideia dos cartazes. Para ele, "a consciência dos problemas é o primeiro passo para a solução".
O governo do Rio Grande do Sul não quis falar sobre a iniciativa dos cartazes.
Folha de São Paulo

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